sábado, 31 de outubro de 2015

4 procedimentos de manutenção de bicicleta que todo ciclista deveria saber

4 procedimentos de manutenção de bicicleta que todo ciclista deveria saber
Foto: roadcyclinguk.com















Por mais que você se esforce em manter sua amada bicicleta cintilando, o desgaste não respeita nada nem ninguém, e ele virá no seu tempo.
Peças não são de graça, assim como a instalação delas por parte de um profissional, o que pode gerar umas boas despesas. Muitas dessas tarefas podem ser feitas em casa, usando as ferramentas certas, cortando algumas despesas e dando ao ciclista a chance de entender melhor sua bicicleta.
Nós alistamos algumas coisas que todo ciclista deveria saber fazer na bicicleta. Trocar pneu já é obrigatório, e por isso não está na lista.

Substituir um raio quebrado

Um dos piores cenários de uma pedalada é um raio quebrado – que geralmente acontece no nipple da roda traseira, do lado do câmbio.
Nesse bendito caso, você vai precisar de uma ferramenta para remover o cassete, uma chave inglesa e uma chave de raio. Parece complicado, mas com as ferramentas certas é relativamente fácil. Se for na roda dianteira é bem mais fácil. Mas, na roda traseira:
Remova o cassete e o raio quebrado primeiro (parte de baixo), e então remova o pneu para poder remover o raio. Então remova a fita de aro e o nipple (pecinha que segura o raio no aro) do raio quebrado, tomando muito cuidado para não deixar o nipple cair dentro do aro, ou você pode ter uma baita dor de cabeça para tirá-lo de lá.
Antes de colocar o novo raio preste atenção ao padrão de colocação dos outros raios e siga esse padrão, colocando ele na base do cubo, passando ele pelos outros raios e então prendendo-o com o nipple – mais uma vez tomando cuidado para não deixar ele cair dentro do aro.
Uma chave de fenda pode ser usada para apertar o nipple, embora a maioria prefere usar uma chave de raio – ainda mais se você tiver mais de um raio para trocar.
Aperte o raio –teoricamente na mesma tensão do que quebrou – e verifique se a roda está reta ao rodá-la (coloque ela no eixo da bike para ficar mais fácil girá-la) e então, se você estiver satisfeito, coloque a fita de aro, pneu e – se era a roda traseira – o cassete.

Inspecionar uma corrente

No centro do coração mecânico da bicicleta, a corrente se encarrega de aguentar o maior desgaste e stress dentre outros componentes. Sendo assim tão necessária, é preciso inspecionar, limpar e – se necessário – trocar sua corrente.
Então, o que exatamente você procura ao inspecionar sua corrente, e como você deve fazê-lo? O método mais preciso é com uma ferramenta própria para isso, disponível em diversas marcas, formas e materiais, mas você também pode salvar uma graninha por checar no método caseiro. Um método é levantar a corrente na parte da frente da coroa (veja a foto). Levante em um intervalo entre os pinos e veja quantos dentes são revelados. Se aparecerem 3 ou 4 sua corrente pode estar desgastada. Uma alternativa é remover a corrente da bicicleta e coloca-la no chão, na mesma posição que ela estaria na bicicleta. Então estique-a, pegue as duas pontas e torça a corrente, como se fosse juntar as duas pontas. Quanto mais perto você chegar de fazer um círculo completo, mais gasta está sua corrente. Correntes novas são mais difíceis de torcer.
Cada marca de corrente pode ter seu próprio esquema de remoção ou instalação. Na maioria dos casos, correntes são intercambiáveis entre marcas, mas nunca entre velocidades – uma corrente de 10v só pode ser substituída por uma 10v.
Mesmo com os métodos manuais, um medidor de corrente custa pouco e recomendamos que você consiga um.
Trocar a corrente exige uma ferramenta e uma boa dose de paciência. É relativamente fácil e não se faz com frequência. Consiste basicamente em usar um extrator para remover um pino, que abrirá a corrente, colocar uma corrente nova, colocar o pino e introduzi-lo entre os elos da corrente. Muitos modelos de corrente possuem um pino próprio para isso.

Substituir pastilhas de um freio

A natureza das pastilhas de freio afirma que elas vão se gastar com o tempo. Costumam ser peças não muito sofisticadas - no caso dos V-Brakes, são blocos de borracha.
No caso dos V-Brakes eles são fáceis de trocar e devem ser conferidos regularmente. Com a roda removida para facilitar as coisas (dá para trocar com a roda montada também) desparafuse o parafuso que prende a pastilha, e tome cuidado com as porcas e arruelas para recoloca-las na mesma sequência. Porém, se a pastilha nova vier com porcas e arruelas novas, use-as. Remover a pastilha costuma ser fácil, mas se precisar de um reforço faça isso gentilmente para não arranhar ou amassar o aro.
Preste atenção na orientação – as pastilhas vêm marcadas com L e R (L= esquerdo e R= direito) quanto ao lado que devem ser instaladas. Recoloque-as com as arruelas e prenda com o parafuso do freio.
A probabilidade é que você terá que reduzir a tensão do cabo – girando o afinador do manete de freio no sentido horário – mas de outra forma, após uma verificação de alinhamento e do funcionamento, ele estará pronto para rodar.
O ajuste da tensão dos braços do freio se dá por parafusos que ficam nas laterais dos braços do freio. Ao apertar o parafuso, aumenta a tensão. O objetivo é regular ambas para que ao apertar o freio, ambos os braços se movam igualmente, para que as pastilhas atinjam o aro na mesma hora.
É importante lembrar que algumas marcas e modelos de aros requerem pastilhas específicas.
Já no caso dos freios a disco o procedimento depende muito da marca e modelo. Mas basicamente, depois de tirar a roda, basta remover a haste que segura as pastilhas na pinça. Ela pode ser um parafuso ou um arame duplo com uma ponta entortada. Basta desentortar a ponta e puxá-lo para fora. Trocar a pastilha observando a posição em que ela estava, usar ums chave de fenda com cuidado para encaixa-la nas laterais e então recolocar o arame ou parafuso. Cuidado para não apertar a alavanca de freio durante esse processo ou os pistões podem se deslocar.

Trocar um cabo de freio (ou de câmbio)

Prevenir é o melhor remédio – ainda mais se tratando de um cabo de freio, tão essencial. Cabos enferrujados podem romper-se com a força aplicada em uma frenagem.
Cabos de boa qualidade fazem uma grande diferença na maneira que o freio se comporta e como o ciclista o sente.
Remover é uma tarefa fácil. Assim que o desconectar do freio ou câmbio por afrouxar o parafuso, puxe ele para fora do conduíte, seguindo em sequência, desde o ponto onde você o desengatou, puxando ele para fora até a alavanca de freio ou câmbio. Na maioria dos casos ele fica preso por uma bolinha ou cilindro. Basta puxar por essa bolinha, e em alguns casos, basta desencaixá-la.
Antes de colocar o novo cabo, coloque graxa nele para que ele trabalhe melhor e evite ferrugem e outros problemas. O ideal é limpar ou trocar o conduíte. Comece colocando ele pela alavanca de freio ou trocador de marcha, prendendo aquela bolinha ou cilindro no lugar correto. Puxe ele para se assegurar de que a bolinha encaixou e está segurando o cabo. Passe-o pelo conduíte – ou pelos conduítes. Se for trocar um conduíte interno, use o antigo de base junto com o cabo de aço para não ter dificuldades em chegar a saída.
Antes de apertar o novo cabo, puxe ele bem a partir do ponto final (freio ou cambio) para se assegurar de que não fique nenhuma folga. Verifique os encaixes dos conduítes. Assim que tiver certeza, prenda o cabo.

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segunda-feira, 23 de março de 2015

Bike Informações



Esta tabela é apenas uma referência. Para uma melhor adequação ao tamanho da bicicleta apropriada, é necessário um “Bike Fit”, serviço que mede a altura do ciclista em relação ao tamanho da bike.  

Trilha dos perdidos 2.

A brisa invadindo o meu rosto,
Assim chegamos diante do curral.
E logo seguimos à direção do posto,
Rumo ao quilombo da planilha central.

Nós fomos descobrindo as belezas do lugar,
O desgaste sendo recompensado neste cenário,
Até o nosso velho chico, aos poucos sendo salutar,
Nos oferecendo coragem com o seu canto de canário.
Transpomos pedras e obstáculos vendo o rio da nossa idade.
A cada trecho rodado a natureza ofertava a beleza da localidade,
E nós comentavamos a vida saudável longe da poluição da cidade.
A trilha dos perdidos dois ou trilha dos lost, ficará registrada com carinho,
Traversamos as fazendas jundiaí, javari e chegamos até a bela do campinho.
Chegamos ao povoado São José, cruzamos Amparo, no retorno deste caminho.
@Rossi Mágne
[22/03/2015. Às 17:00

quinta-feira, 19 de março de 2015